Uma vez, eu insisti muito que uma amiga não desistisse do brilho do olhar, das batidas fortes de coração, do prazer que ela sentia em fazer o que mais gostava na vida.
Às vezes nos distanciamos do que nos faz sermos felizes porque aquilo que gostamos não remunera bem. Outras vezes, é porque achamos que o tempo passou e não dá para revivermos os momentos do passado.
Ela me disse: não voltarei a fazer isto de novo. Nunca mais. É para sempre.
E hoje eu digo a ela o que Milton Nascimento diz em Beatriz "Prá sempre é sempre por um triz", e Renato Russo "o pra sempre, sempre acaba".
Hoje estou feliz por ela não ter desistido. Ela voltou a sentir as mesmas emoções de antes.
É um recomeço.
E eu estou muito feliz por isso.
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