sábado, 26 de dezembro de 2009

Dia especial.

Eu nunca consegui entender as festas de fim de ano. Talvez influenciado por filmes de cinema e histórias emotivas contadas geralmente nesta época, sempre esperei que algo muito especial acontecesse nessas datas.

Portanto, já passei o Natal e o Réveillon em diferentes lugares: em casa, na casa de outros, no sitio, na praia, em boates, na rua, na cama sozinho, bem acompanhado, em outros países, num lugar onde não gostaria de estar, numa busca desse algo diferente.

Não que estas ocasiões sejam ruins, deprimentes, mas também não são o contrário, uma história de filme de cinema. A distância entre o real e a fantasia é bem grande.

E se eu pudesse ampliar esse pensamento, isso caberia para quase todas as datas comemorativas impostas pelo calendário. Quando eu pensei que seria uma data especial, esta se mostrou geralmente aquém do que eu imaginava.

Os momentos especiais na minha vida se deram quando eu menos esperava. A surpresa da chegada dos instantes que me mobilizaram se deram em datas comuns.

Dias significativos que marcaram a memória e que se recusam a ir embora.

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